Atualmente há um fenômeno que, silenciosa, mas rapidamente, vem fazendo com que o termo “unicórnio” seja menos relacionado a uma criatura mítica de um cavalo branco com chifre em espiral e mais a vinculado notícias como:
O mundo atingiu a marca de 1000 unicórnios, que, juntos, valem mais de US$ 3,2 trilhões.
O Brasil ganhou 10 unicórnios ao longo de 2021
Mas o que são, efetivamente, essas startups “unicórnio”s?
O termo “unicórnio” é uma das nomenclaturas criadas para definir startups em ascendência no seu nicho. Mais precisamente, o status “unicórnio”, foi cunhado em 2013 pela investidora norte-americana Aileen Lee. E ele recai sobre as startups que alcançam o expressivo marco de uma avaliação de mercado de um bilhão de dólares ou mais, antes mesmo de abrir capital – ou seja, de permitir a compra de ações da empresa pelo grande público.
Esse termo vem, com razão, ganhando a atenção das mídias. Isso porque as empresas que o carregam possuem o potencial não somente de impulsionar o PIB de países emergentes – trazendo consigo novos empregos – mas também de guiar a identidade econômica desses países, dentre eles o Brasil, por caminhos até então não explorados.
Assim – apesar de todo unicórnio ser considerado uma startup, mas nem toda startup ser um unicórnio. Podemos dizer que, ao ‘nascer’, toda Startup é uma Unicórnio em potencial! E embora existam diferenças significativas entre elas, em especial no tocante ao pioneirismo e à influência sobre os demais players do mercado, um fator em específico é similar e indispensável para ambas: a importância de acompanhamento jurídico para Startups, especialmente para as que querem chegar a se tornar Unicórnios.
Seja uma Unicórnio, seja uma Startup que pretende vir a ser uma, o devido amparo jurídico é algo que está presente em todos os cases de empreendedores de sucesso. Vamos conversar um pouco sobre o porquê?
· Inovação é diferente de ideia.
A inovação surge quando uma ideia de melhoria ou solução é inserida no mercado, sendo difundida e alcançando a sociedade. Essa inserção no mercado se dá por meio das empresas. Assim, a efetiva transformação de uma ideia em uma inovação somente acontecerá quando vinculada à uma empresa bem-sucedida e que consegue disseminar a solução no mercado! E para que uma empresa seja bem-sucedida é indispensável os devidos cuidados jurídicos, desde o momento de sua ideação, até se tornar uma scaleup, depois de consolidada no mercado.
Por isso, teve uma ideia e decidiu torná-la uma inovação? Busque um acompanhamento jurídico para:
- Auxiliá-lo nos primeiros passos após o ‘nascimento’ da ideia – como prosseguir de forma a proteger juridicamente a ideia e seus criadores, dentro do que é possível e viável juridicamente;
- Garantir a devida constituição da empresa, de forma a atuar legalmente e sem prejuízos financeiros;
- Evitar prejuízos que podem acontecer em caso de desconhecimento e, consequentemente, descumprimento das leis que regulam o mercado no qual a empresa se insere, ou irá se inserir.
· Se a empresa produz a solução, a marca a torna reconhecida!
Se a ideia chega até o mercado por meio de uma empresa, essa empresa se consolida no mercado quando sua solução passa a ser reconhecida pelo público. Já a solução é reconhecida no mercado por meio da sua marca.
No mundo empreendedor, registro se tornou sinônimo de proteção. E embora sua ideia, propriamente dita, não possa ser registrada, o instrumento que a torna publicamente conhecida pode! Assim, a definição dos registros que melhor atenderão seus objetivos, bem como os devidos cuidados e estratégias marcarias são essenciais para o sucesso de qualquer Startup.
· O fenômeno da compra de Startups por outras empresas; o famoso “exit”.
O caráter positivo ou negativo dessas aquisições vai depender dos objetivos e da estratégia de cada empreendedor. Porém, o que esse fenômeno inquestionavelmente mostra é a importância de saber reconhecer e lidar com os demais players do mercado no qual a empresa está, ou será, inserida.
Nesse ambiente jurídico-corporativo, devido ao desconhecimento de técnicas de negociação e solução de conflitos jurídicos, empresas/empreendedores representarem a si mesmos não é algo fácil e definitivamente não é o indicado. Sendo, assim, de extremo valor uma assessoria jurídica que atuará como guia e porta voz da empresa durante todo o percurso negocial até o fechamento do deal.
· Não é somente a concorrência que pode causar prejuízos!
Não é somente de concorrentes diretos que podem surgir problemas e prejuízos para uma startup. Um player que perde com a entrada de uma startup no mercado, passa a se sentir incomodado e querer derrubar quem o está atrapalhando.
Além do mais, é essencial que todas as relações que envolvam a empresa – relação entre sócios, relação com empresas parceiras, relação com investidores e relação com os funcionários – estejam bem pensadas e delimitadas, de forma a potencializar sua atuação, e evitar o desgaste e prejuízos financeiros advindos de eventuais processos judiciais.
Ou seja…
De forma resumida e direta, uma startup que pretende se estruturar almejando se tornar um unicórnio, precisa pensar na estruturação do negócio desde a concepção. Entendendo e cuidando de todos os pontos que poderiam atrapalhar essa caminhada, mitigando os riscos e aumentando as chances de sucesso do negócio, sem que problemas jurídicos se tornem um obstáculo à caminhada.
Por fim, se quiser aprofundar o bate-papo sobre esses temas interessantíssimos ou se estiver em busca de um aliado para colocar sua ideia para jogo no mercado, não hesite em procurar o time do L&O!